Louquética

Incontinência verbal

terça-feira, 30 de julho de 2013

Vaidades


Ah, o negócio não é bem assim: a vaidade não está na roupa, nem na maquiagem. A vaidade está no ego. Não adianta se mal vestir de Jeca, porque a vaidade aparece quando você arroga seus títulos universitários, suas publicações, os prêmios recebidos, as amizades que tem, a popularidade que construiu, os livros que criou, os lugares a que foi e as celebridades que conheceu.
Não adianta se fazer de simples e criticar as cirurgias plásticas alheias, ou os excessos de brilho da roupa da perua, ou os rebocos de pancake ou de botóx da face dos outros: a vaidade aparece quando você se faz de ingênua para cooptar simpatias, quando se faz de sensível para cooptar afetos, quando se faz de frágil para manipular opiniões.A vaidade não está na cara, está um pouco abaixo e um pouco mais ao fundo.
Tem até a vaidade da piedade, dos que se fingem de coitados para ganhar cuidados, compaixão, paparicos!
Todo mundo tem ego. Também tenho vaidades. A minha se mostra de fora: do sapato ao cabelo. E não pisa em ninguém. Está aqui: eu vi e vejo e nunca me ocupei de escondê-la sob o sofá.
Sei que a sua e a minha nunca caberiam no mesmo espaço.
A sua  vaidade é bem grande e às vezes aparece em público, nas brigas que você tenta vencer para superar quem faz sombra ao seu ego. É assim. Só não me venha com esta sua cara sonsa, falso-depressiva, pseudo-simples, porque ela trai seu currículo.

De par em par


Crises de consciência eu até já tive, mas isso foi no tempo em que eu tinha consciência. Hoje danço conforme a música que tocam e conforme o ritmo venha a me exigir.
Não acho moralmente certo acumular relacionamentos. Mas desde quando os relacionamentos não são concebidos ou assumidos como tais, lavo as minhas mãos... e dou boas risadas!
Já tomei tanto chifre nesta vida que até os alces têm inveja de mim. Já sofri traições passivamente porque gostava do traidor; já devolvi uns por vingança, outros por vontade e muitos por prazer...Mas agora que ouço umas coisas esquisitas, ando bem disposta e não ter crises de consciência.
Esquisito mesmo é que eu aderi à moda que eu mesmo condeno: que geração é esta que não assume nada? as pessoas se gostam e não admitem; namoram e não admitem, amam e não assumem e, pior ainda, fingem não sentir ciúmes.
Neste sábado passado, o Zero Dois argumentou que não iria mais sair comigo devido a um contratempo familiar. Atendi o telefone, acatei a desculpa e depois escrevi um SMS: "Acho que Contratempo tem cabelos longos e coxas grossas. Vou dar para o vizinho tudo que você não quer!".
Ele ligou minutos depois, virado nas setecentas, perguntando o que era aquilo, exasperado,esbravejando, sem o menor toque de bom humor ou compreensão...
Eu disse que daria ao vizinho o vinho que ele não queria, a conversa que ele não queria, a minha companhia e só isso.
Muito engraçado!
Gosto dele, às vezes tenho ciúme, mas entro no jogo e não levo tudo a sério, não. Mas ele sabe que eu já o deixei antes, que terminei e levou muitos anos sem que eu quisesse contato, que o rechacei mesmo, por causa de nossas diferenças.
Na minha frente o Zero Dois diz que cada um de nós pode ficar com quem quiser...depois ele argumenta que sabe que se ele me satisfizer, se eu gostar dele, não vou querer mais ninguém. E diz com convicção...Finalmente, dá chilique se eu não atendo o telefone ou se dá linha ocupada...No fim das contas, deve querer ter outros relacionamentos, outras mulheres, mas temer levar um suposto chifre.
Já o Zero Um, que não sabe do Zero Dois, não aceita compartilhamentos. Quer dizer, compartilhamentos assumidos, porque este mané já me deu muitos chifres, especialmente os de insegurança, de descaramento e de vingança. Devolvi só pouco.
Proponho que  a gente fique com que a gente quiser, desde que mantido o respeito, porque prefiro tudo às claras. Explico que traição é mentir, é atacar pelas costas, é trair expectativas também e que se tudo for claro, não há traição.
Nada feito! mas ele nunca deixou de me trair durante todo o tempo em que já estivemos juntos.
Nunca permiti, porém, que ele me pegasse nas ocasiões em que revidei.
Já estamos velhos e anacrônicos, vivendo idiotices adolescentes. Amor com maturidade é outra coisa,mas eu nunca mais tive.
Aprendi muito com eles, aprendi muito com o Zero Um e uso o aprendizado contra ele, porque ele fazia rodízios de horários, ele se aproveitava das brechas de horário e tudo mais.Hoje faço o mesmo e coloco o número do Zero Dois na agenda com nome de mulher. Está lá: Érica.
Apago tudo que me compromete, me aproveito do cansaço do trabalho, dou golpes cinematográficos para ocultar a vida dupla e, acima de tudo, não tenho namorado.
Quando for possível, "quero a sorte de uma amor tranquilo" e admito que me rendo ao contexto: gosto da cumplicidade com o Zero Um; gosto da paridade sexual com o Zero Dois. Se eu fosse canalha, aproveitaria as investidas do Todo poderoso, aquele que ficou noivo e correu atrás de mim no Facebook...
Voltei a flertar com C, mas nunca voltaria para o acima citado. Tudo flerte bobo, sem consequências e sem futuro...
Juntando tudo não dá um terço de um relacionamento de verdade. Por isso não julgo que eu esteja necessariamente enganado quem quer que seja.Homens não se privam de ficar com quem bem entendem, apesar dos laços e compromissos com outras...Faço o jogo, me jogo!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A volta da Panterinha





Abro um parêntese interessante, chocante e revelador: minha gata, a Panterinha Negra, voltou para minha casa hoje de manhã, após oito dias de sumiço. Julguei que ela se mudou de casa porque tenho ficado pouco por aqui. Os gatos permanecem nas residências conforme a presença e constância dos seus donos.
Há pouco soube que ela foi propositadamente sequestrada por um dos meus ex-namorados. Vê se pode? meu tio foi o cúmplice porque detestava minha gata, pois ela é predadora nata, devora pintinhos, abre panelas, cata tudo que vê pela frente, independentemente de estar saciada de qualquer outro alimento.
Meu tio planejou e convocou a ajuda do meu ex. Tudo isso em suposta defesa dos pássaros e aves em geral que a gatinha costuma comer.
O caso é que gosto da gatinha como gosto de todos os meus bichos. Eles, meu tio e o ex, puseram a gatinha num outro bairro, creio que nem se preocuparam em doar, abandonaram o bichinho na rua, pelo que entendi.
Eu nunca largaria um bichinho por aí. E agora que imagino os perigos que ela passou ao longo de oito dias de peregrinações, até chegar à casa que ela sabe que é dela, agora é que não largo da Panterinha mesmo!
Bicho não é gente. Não há bicho interesseiro. Isso é o ser humano que atribui ao bicho tal qualidade ou defeito humanos.
Não posso atirar fora um bichinho por causa dos instintos dele. Não vou me desfazer de minha gata – e meu tio está esbravejando porque tenho este apego pela Panterinha. Adoro gatos e adoro ainda mais um gato que enfrentou perigos, riscos de atropelamento, de sofrer pedradas e maldades humanas, que passou frio, sede e fome para voltar para a casa que ele sabe que é dele – no caso, minha Pantera sabe onde fica o seu lar. E será sempre bem-vinda. Para ela, Chico Buarque (História de uma gata)

Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram

O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé...de gato
Me diziam, todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda a noite vão cantando assim


Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás!


De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria
Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim


Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás!

No meu tempo




A vida não está fácil para ninguém. É que nunca foi fácil mesmo, mas há períodos em que tudo se agrava, tudo se dificulta. Ando cansada, ocupada, preocupada... E um pouco sufocada porque nunca mais tive lazer e sou daquelas pessoas que acham que os sábados são os últimos momentos do resto de nossas vidas, isto é, não se pode ficar em casa numa noite de sábado a menos que se esteja morto.
Mas estou morta: de cansaço. Para piorar, a minha banda local preferida nunca mais tocou em lugar nenhum. E todo sábado tem chovido – se bem que não sou de açúcar, se a festa for boa, enfrento o toró e sigo em frente.
Para piorar o que já está pior, herdei semestres atrasados e saldos de greves que eu nunca fiz e das quais jamais me beneficiei. E todo mundo só quer reposição, todo mundo só quer cumprimento de calendários, de carga horária, seja como for, a que preço for. E eu só sei que ando cansada.
Gosto de dar aulas no Baixo Sul: mas Itacaré é só chuva, Maraú é só chuva e lama e a estrada específica de acesso aos municípios não é como a BA 001, tão boa de transitar. Lá é um rally!
Abro meus e-mails de manhã, no maior medo de broncas de chefes, não que eu tenha feito nada errado, mas as pressões que recebemos para atravessar o tempo e obedecer a exigências de cronogramas é ocorrência de toda hora. Mas li o e-mail já esperado e temido: finalmente enxergaram que eu sou um ser humano e preciso de pausa.
Eis o tipo de coisa que me faz respirar aliviada: prudência e justiça. Difícil é lidar com gente irredutível, intransigente, tendenciosa e mau caráter. O resto, a gente negocia.
É tão bom se livrar de um trabalho que está dando trabalho além da conta. Adoto aquelas máximas de para-choque de caminhão: Não gosto quando o trabalho não dá prazer, nem quando o prazer dá trabalho.
Falando em e-mail, vou ali bisbilhotar o e-mail que recebi de C. Aposto que é cheio de pretextos acadêmicos e comerciais – ontem, quando eu voltava da universidade, vi o nome dele num outdoor...Pode ter a ver...O que se pode esperar de um leonino, senão que exiba a juba ao sol, aos olhos da plateia?
Faz tempo que a gente não se vê...

terça-feira, 23 de julho de 2013

Mi casa es mi casa!




Eu fico irada quando devoram meu tempo. Sou igual a Tatiana: berro e grito para defender minha mais-valia. Mas não deu. Nem mais valeu: emendei meus trabalhos nestas duas semanas, misturando as aulas na Federal com as de lá do Baixo Sul.
Então me exasperei quando o secretário me ligou hoje de manhã para me obrigar a ir dar aulas neste fim de semana, como se eu não tivesse vida pessoal, nem gosto, nem escolha, nem direito ao descanso.
Meu próximo final de semana (03/08), mesmo que chova canivete, vai ser para ver o show da Scambo no Bahia Café Hall – que ninguém invente trabalho. Aliás, que também ninguém pense que eu sou mercenária, acumulando trabalhos. Muito pelo contrário: me comprometi, fui convocada em outro concurso e agora foi que tudo se misturou e eu não sei como dar conta dentro do calendário regulamentar.
Ando também exasperada com o meu ficante. Pode ser porque ele não tem feito café para mim, mas na verdade é porque eu tenho evitado ele em minha casa. Já fico pouco por aqui e desejo privacidade. E gosto de sentir saudades.
Não entendi o convite que recebi no Facebook, do outro ex, o Todo-poderoso. Aceitei. Entendi que talvez a resposta à minha pergunta seja que ele resolveu me mostrar que está noivo desde o dia 13 de junho. Ao mesmo tempo, somente agora ele resolveu manter contato? Conheço-o bastante para saber que ele nunca abdicaria da luxuosa vida de solteiro... Depois que a gente se converteu em amigos, percebi que ele sempre estabelece prazos, tempo, dia e hora para terminar os romances dele.
E se o convite veio para mim, aposto que é porque ele pensa em pegar a mim e às minhas amigas. Haja paciência. Tomara que o feitiço vire contra o feiticeiro e que os colegas dele procurem flerte comigo.
Poxa, estou com a pauta atrasada demais, com um monte de assuntos acumulados, com relatos e histórias na sala de espera, mas não me resta tempo ultimamente para escrever.
Falando, ainda, sobre o Facebook, sei que fui rastreada pelo meu par. O GPS contemporâneo dos passos das pessoas é o Facebook. Mas não sou exibida, não ponho fotos de tudo que faço, nem tenho esta neurose de publicar minha vida lá, onde as pessoas da minha vida real em maioria me conhecem.
Ah, caramba, deixa eu ir cuidar da vida porque amanhã é dia de acordar cedo – acordar sem ter dormido porque a Temporada de TPM (Temporada de Perder o sono e de Tudo Parecer Mal) está começando.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Feliz Dia do Homem ( que já passou)

Homens heterossexuais do sexo masculino, remanescentes da tribo papachana...É, eles são poucos, mas existem!

Amores descabelados da era moderna




Quando eu contei para a minha amiga que ele me colocou contra a parede e me perguntou: “O que eu sou para você?”, expliquei que fiquei sem chão e sem ação, sem saber o que dizer. Hoje eu sei como os homens se sentem ante um ritual de castração deste tipo – minha analista já havia me prevenido que os homens não sabem responder certas perguntas, que diante delas, eles se castram, se fecham, ficam tontos.
Fiquei tonta.
Ele me apertou, argumentou e só depois de uns dois dias eu lembrei que ele chegou a dizer: “Vamos, diga o que eu quero ouvir!”. Eu só dizia: “Eu não sei, eu não sei, eu não sei”...E ele desceu argumentos, réplicas e tréplicas, traçou rotas e lógicas e desaguou na conclusão.
Minha amiga me explicou: “Bastava você responder com a mesma pergunta, tipo, ‘ e o que eu sou para você?’.
Pois é. Os homens respondem perguntas com a mesma pergunta. E eu, experiente, segura e PhD em complicações masculinas, me deixei vencer.
Não pude dar respostas educadas, nem ser inadvertidamente sincera. Mas eu não sabia mesmo o que dizer.
Ele foi corajoso, disse que gostava de mim, que sentia a minha falta, que me queria por perto sempre e blábláblá. E finalmente, hoje, tivemos nosso primeiro ‘quebra-pau’ amoroso, devido à minha falta de paciência... Ou foi por ciúmes não assumidos de ambas as partes.
Pisei na bola primeiro. Entendo que quando a gente erra, procura desculpas para si mesmo, para se justificar e se perdoar... Não sei se ele sabe que eu escorreguei. Deve saber: andou indagando sobre um carro em minha casa (juro, não sei de nada, deve ter sido do vizinho, que pegou a sombra das árvores daqui), o que revela que se não estamos juntos, se eu digo onde estou, ele me rastreia. É, no dia em que eu disse que iria para o bar, ele foi lá, apareceu às duas da manhã...
Se eu desligo o telefone para dormir,ele pergunta, suspeita...eu também suspeito. Mas no fundo acho engraçado. Acho engraçado esta geração que tem que esconder o que se e se travestir de modernos, fingir que não tem ciúmes, que não quer compromisso, que é tudo liberal...
Mas sou muito impaciente. Não se isso vai à frente. Sou impaciente, inclusive, comigo mesma. Deixa estar!

sábado, 13 de julho de 2013

Na agenda semanal da doutora


Nesta semana em que enfrentei uma manhã chuvosa para finalmente conseguir pedir meu diploma de doutorado - Ah, devo explicar: lá onde me formei (pode parecer incrível e irracional, mas é verdade) a gente faz defesa de tese, todos assinam a ata; depois esta ata é exposta e lida para ser aprovada e constar numa outra ata de Departamento e Programa de Pós-graduação, para então ser encaminhada à Secretaria Geral de Curso. Lá isso toma uns seis meses para que possa ir a outra reunião geral em que todos atestam que realmente todas as atas anteriores eram verdadeiras. Daí o pobre coitado do doutor recém-formado, a saber, eu, pode finalmente pedir um diploma. Pedi o meu e esclareceram: sairá em cem dias. - bem, numa semana como esta até que as coisas andaram.
O que são cem dias para quem está formada desde 06/12/2013?foram sete meses e uns quebrados de espera. Agora só faltarão mais cem dias.
Como o pobre do guarda da SGC não sabia direito onde me mandar, como costuma acontecer, ouviu "Diploma de doutorado" e concebeu que se tratava der graduação em Medicina. Daí que peguei a fila errada, preenchi os formulários errados, perdi um tempo imenso, fui tirar xérox da identidade e peguei uma espera de 25 minutos, mas na volta me mandaram para o lugar certo.
Desta experiência concluí: sou mesmo médica. Terapeuta desocupacional. Especialidade? Embromologia. Isso mesmo: EMBROMOLOGIA, Ou é só médico que pode embromar?
Não: vou abrir meu consultório de embromologia e dar conselhos de saúde para as pessoas. Vou ficar rica, num tempo em que o povo acredita em qualquer coisa. Até cogito fazer EMBROMOLOGIA ORTOMOLECULAR - vai chover artista de televisão em meu consultório
Como a vida não é perfeita, não sei se porque São Jorge cochilou ou se Deus estava de brincadeira comigo, ou se tudo não passou da adesão do meu Anjo da Guarda ao dia de paralisação nacional, mas saí do elevador e dei de cara com minha inimiga e ex-orientadora cuja mãe tem a conduta sempre questionada por mim. Ave-Maria! Creio em Deus-Pai!
E mais: na sessão de confessionário de ontem à noite, meu ficante veio me dizer que se eu havia dito que comprei um vinho para ele e quando finalmente ele veio pegar a bebida, a garrafa estava aberta e parcialmente consumida, ele achava que era coisa de feitiço e simpatia.
Ora, como isso me chateia. Marcelo um dia me disse isso, que se estava apaixonado, eu fiz alguma coisa.
Meu ficante disse que numa dada vez, abriu as porta de casa e deu de cara com um cesto de oferenda, cheio de rosas vermelhas, champagne e sei lá mais o que. Besta que eu sou, falei: " Ah, é para as ciganas!". Ao mostrar conhecimento de causa, agora, além de Médica Embromologista, sou suspeita de ser cartomante, espírita e vidente, ialorixá de Umbanda Larga 3G no Terreiro de Alibabá Onam Dopó da Cáscara Sagrada de Ijexá do Tronco Roxo de Luanda.
Na boa: nunca fiz feitiço para ninguém. Vê se pode? Baixou a desconfiança mais besta do mundo - deduzo que ele deve ter achado que veio em minha casa numa sexta-feira, achou que dei meia garrafa de oferenda a alguma entidade de deixei o resto para ele. Só se Héber for uma entidade, porque quem se lavou no Sinuelo Tinto Suave foi ele.
Chega, né? Subescrevo eu, Mara: médica embromologista e líder espiritual. CRM 0171.