Louquética

Incontinência verbal

sábado, 27 de junho de 2015

Futebol, esporte perigoso (versão 2015, primeira parte)

Como eu sempre digo, no FUNDO, o futebol é um esporte muito perigoso!


Limites de Paciência Excedidos


Geralmente, a TPM me deixa irritadiça, insone, no limite da minha pouca paciência.
Para favorecer o quadro, o laptop trava, os softwares pegam todos os vírus do planeta, aparece uma tarja preta no meio de minha tela, o que tem que entupir entope, o que tem que quebrar, quebra, o que tem que faltar, falta...E o que tem que acabar, acaba.
Menos por isso do que por fatores internos, e não e que acabou minha paixonite júnior por Vini? Mesmo. Fiz todos os testes do INMETRO, fiz todos os exames de vestígios e detecção de amor, carinho ou coisas afins: nada consta.
De verdade, agradeci a Deus. Já era hora. E quando surge esse espaço que não é necessariamente vazio, mas à espera de novidades, eu penso que posso desenhar outros caminhos, renovar a rotina, renovar a mim...Nossa: o menino me cansou! Nossa: eu cansei do menino. Menino mesmo: cheio de infantilidades.
Também à parte isso, procurei não reproduzir idiotices pelas quais eu já passei. Por isso, despachei com todas as letras um candidato desinteressante. Cara insistente, entretanto. Não vejo sentido em marcar com alguém um encontro para o qual eu não irei; inventar desculpas, construir narrativas e desculpas esfarrapadas rotas, gastas, velhas, previsíveis. Sinceridade funciona. Se eu não tenho interesse, para quê alimentar?
Nesse ínterim, um amigo de minha amiga veio a sair conosco três vezes. Ele, no meio de três mulheres. Sujeito legal como amigo, mas desinteressante como homem, além de excessivamente mentiroso. Ok até aí.
Nesses dias de festas juninas, veio a ligar para mim. Eu não quis atender e não atendi. sumi. Desliguei o telefone.
Recebi mensagens desaforadas cobrando explicações...até que finalmente atendi, hoje ao telefonema e tive que ser seca para dizer que eu tinha vida pessoal, que não atendi porque eu não quis e que eu não me propus a compartilhar minha vida com ele.
Já estava num nível obsessivo com todas nós: ele, todo feio, também se achou apetecível para cada uma de nós, questionou o interesse de uma, a que o inseriu no grupo, por ele; indagou de todas, se intrometeu, presumiu e passou de todos os limites.
Agora veja se eu tenho cara de Habeas Corpus para dar tal liberdade? Nem se fosse meu namorado!
Nossa sorte é ele não ter smartphone, pois iria monitorar nossos passos, as horas de acesso, o que lemos, o que ignoramos...Rastreadas por mala 24 horas!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Triângulos


Honestamente, as minhas amigas estão muito preocupadas. Uma, preocupada em fazer o teatro do Dia dos Namorados dar certo, quando ela já não está a fim da companhia de agora e arrasta o cadáver do relacionamento visando não ficar sozinha; retribuindo, com gratidão, ao tanto de carinho que recebe...A outra, assim como eu, querendo passar dignamente pela data. No caso dela, agravado pelas recentes feridas, causadas pelo homem feio e velho por quem ela se encantou, numa inversão de proporcionalidades afetivas e qualificativos que me deixa pasma. Mas, aceito que amor não é script, escolha deliberada... E finalmente eu, o terceiro ângulo da figura, a me encher o saco pela paixão inacabada, com ares patológicos, que também se arrasta em mim, por uma pessoa que eu não vejo há onze meses, com a qual eu falo com certa e superficial frequência...
Sou a pior das três: em julho meu relacionamento não assumido vai mudar tudo, pois ele vem para cá e vem para ficar. Ele, que para mim é pouco mais que ninguém afetivamente enquanto homem, mas que a distância revelou que me faz falta, que tem aí uma cumplicidade... Não sei o que é esse relacionamento pela metade, porque ele não sabe que eu não sou namorada dele, nem a família dele sabe e eu nem sabia que estava fingindo e mentindo...Simplesmente ele não existe em minha contabilidade...Não foi a malícia da mentira, foi que ele esteve fora, em tratamento de saúde...e eu vi naquela saída mais um alívio que uma saudade. Esquisito isso, mas bastante sincero também.
Também respeito contextos: assim como esperei passar o aniversário de FJ para então terminar, vu dar o tempo da readaptação do Outro para entregar o bilhete azul.
Coisa mais esquisita é isso de sentir a gaiola perto das minhas asas: me acostumei demais a viver sem ele - e como a vida boa.
Mas se ele está, morro de ciúme e posse, como nem deveria. E foi isso que sempre me amarrou ao que eu não queria:uma boa dose de posse, que inferniza meu espirito.
A segunda amiga citada, assim como eu, quer passar o Dia dos Namorados dignamente, quieta em casa, sem o falso glamour de quem está comemorando.
Da pessoa que eu realmente gosto, quero é esquecer. São onze meses sem ver e deveria ser, pelo menos, cinco meses sem gostar dele...Coisa platônica chata.
Tem uma coisa comigo que parece que a vida, no que tem que mudar e no que tem para acontecer, só acontece depois de maio...Então, daqui para frente, só rolarão as pedras.
Não quero compensar o relacionamento que eu não tenho, me auto-presenteando na data comemorativa: não tenho namorado, mesmo tendo quem pense ser meu namorado...Tudo tão confuso quanto coração de adolescente...E é assim: o menino lá tem 31 anos...A gente, cá, todo mundo com o pé na quarta década...assim como o dono da gaiola já citado, avança na direção da quarta década...
Tenho vergonha do pouco respeito que eu tenho por alguns homens. Não dá, não repeito, nem considero plenamente gente, seja porque são meros serial fuckers, seja porque são vazios, mesmo, tipo G.
A qualquer bom dia recebido, ele me pergunta se ando com saudade daquele 'corpinho'. Ora, a educação me impede de dizer que não tenho saudades, que o corpinho é bonitinho, mas que ele medisse bem a dimensão do pau dele antes de se julgar grande e inesquecível. Ah, a educação!A educação nos priva de dizer que tamanho é documento, mas quando uma mulher busca não ser indelicada, ela também aposta no bom senso do cara. Como pode?Será que o cara não tem mesmo noção do tamanho? Não sabe a diferença entre um 'quase-nada' e um respeitável pau (não, gigantesco, não: respeitável!)...
E esse aí, então, que adora clichê? Tantas mulheres já passaram pela vida dele e o quantitativo era para gerar algum feedback, algum conhecimento...Não, ele não sabe nada sobre mulheres - ou nós somos exímias em nossas mentiras bem educadas o bastante para ele achar que sabe tudo...Aeróbico, sem toque e sem talento...Um corpinho tão bonitinho, uma carinha tão razoável...um cérebro vazio, com suas poucas ideias clichê...E daí que o que nele nos atrai, na verdade não no segura. Mas estou mal educada, agora...É o que dá: as mulheres comentam, as mulheres detonam entre si, embora o papel de santa seja tão confortável...
Nada de mais: gosto de um, com o qual nunca tive nada além de flerte; tenho um namoro que não formalizei o término devido ao internamento do boy, para tratamento de saúde (e não sou um monstro para comunicar o término na hora errada); e andei de rolo com G., de quem agora falo as verdades indelicadas...Fácil de entender: sou solteira e sozinha, com pequenas controvérsias.