Louquética

Incontinência verbal

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O que me é imposto


Não sou sovina, mesquinha, mão-de-vaca, pão duro...Mas tenho uma especial má vontade em pagar impostos.
Imposto eu pago por ser algo imposto, goela abaixo, forçado mesmo. E olha que meu IPTU tem anos atrasado e que eu, abertamente, defendo que CONTRABANDO não é crime. Explico novamente: as mercadorias que tentam entrar ilegalmente no país não foram roubadas. A gente, consumidor, comprador, negociante, paga por elas. O que ocorre é que no exterior se compra produto de todo tipo muito mais barato do que no Brasil. Ao trazermos uma mercadoria, entretanto, o governo acha que devemos pagar uma taxa porque fomos lá fora comprar o que aqui é mais caro. Esse é o crime.
Desta forma, quando compro perfumes e cosméticos no exterior, a alfândega do Paraná pega minha caixinha de produtos e cobra 60% do valor que eu paguei e, para tanto, lê a minha nota fiscal. Pago, ainda, uma taxa de importação, no valor de R$ 15,00.
Entendo que há leis de mercado que visam proteger o comércio interior. Mas entender não é concordar.
Acho horrível o nome CONTRABANDO, acho terrível a criminalização e todo o resto.
Não obstante, a História do Brasil é a história da tributação: Quinto; Derrama e etc.
Hoje estou especialmente triste: paguei praticamente mil reais de IPVA. Como doeu. Dói dar mil reais ao excelentíssimo senhor Governador do Estado da Bahia. O carro é meu. Para o DETRAN não levar aquilo que já é meu, eu tenho que anualmente pagar a esse povo.
Meu carro, um carro humilde como eu...Estava com atraso do imposto do ano passado. O deste ano ainda não venceu, mas fui obrigada a pagar os dois. Fico infeliz e desesperada.
Porém, vos digo: antes assim a ter que estar com o coração em sobressaltos porque tem Blitz da Polícia ou eventos correlatos. Não dever a ninguém ajuda a tranquilizar o coração. Todavia, maldigo o destino de meus centavos, nessas mãos inúteis, corruptas e populistas que me obrigam a pagar pedágio e gasolina cara.
Hoje agradeci muito a Deus por dirigir. É uma independência boa. Parece uma pequena vitória, mas é grande e não é fácil.
Gasta-se muito e as preocupações não são poucas – manutenção, combustível, limpeza, etc. – mas no Cômputo final vale a pena.
Táxis roubam demais...ônibus demoram demais...Há urgências e necessidades que um carro abrevia. Mas se eu pudesse, não pagaria impostos.
Pior já sofri, tendo que levar o carro para vistorias anuais, tendo que comprar extintores de incêndio absurdos, que depois foram dispensados...Burocracias, filas e complicações em profusão...Mas pelo menos aqui na Bahia cortaram essa da vistoria (um ônus feito mesmo para a arrecadação).

Bem, paguei meu óbolo...Sigamos!

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