Louquética

Incontinência verbal

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Unindo o fútil ao agradável


Olha que loucura: em todos os noticiários do dia, que andei acompanhando, não se fala em outra coisa senão na percepção cromática das pessoas sobre o vestido besta que uns dizem ser branco e dourado; e outros que o julgam azul e preto. Mais nada importa!
O lugar da futilidade mesclada às noções vagas da física tomou o dia e o espaço de muita discussão de peso. Mas às vezes o lugar da leitura é esse: do descaso preguiçoso dos neurônios, de quem quer fazer higiene mental examinando conteúdos leves ou ocos.
Há dias em que um blog serve exatamente a isso: às confissões da banalidade da vida, dos lugares-comuns, das coisas ordinárias...
Lembro, nesses momentos, do Ultraje a Rigor:

Eu tô sentindo que a galera anda entendiada
Não tô ouvindo nada, não tô dando risada
E aê, qual é? Vamô lá, moçada!
Vamô mexe, vamô dá uma agitada!

Esse nosso papo anda tão furado
É baixaria, dor de corno e bunda pra todo lado
Eu quero me esbaldar, quero lavar a alma
Quem sabe, sabe; quem não sabe bate palma
E pra celebrar a nossa falta de assunto
Vamo todo mundo cantá junto 

Eu não tenho nada pra dizer
Também não tenho mais o que fazer
Só pra garantir esse refrão
Eu vou enfiar um palavrão (Ah..Cu)
E para ser apelativa, vou ainda colocar foto de homem semi-nu, porque a julgar pela sede de sadomasoquismo no Multiplex da vida, as receitas podem se repetir sem risco de fracasso.

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