Louquética

Incontinência verbal

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Aquele abraço


Eu adoro abraços!
Adoro os carinhos, de todos os tipos, de todas as ordens!
Tenho piedade de quem encarna a armadura e é incapaz de expressar carinhos, de assumir um sentimento, de assumir uma dor, uma falta, uma saudade.
Sou megalomaníaca com os afetos: digo com a maior ênfase, com a verdade estrambótica do que sinto: Adoro você, meu amigo Álisson; te amo, Neto; te adoro, Jaulla Rodrigues. Eles são só meus amigos, embora não no termo amplo, porque não os vejo, não tenho práticas de troca de segredos e idéias com eles... há várias distâncias separam a gente, mas no meu coração é grandioso e real o sentimento que tenho.
O outro abraço, mais desejado, é aquele de quem eu desejo.
Sexualmente, as posições que permitem abraçar são as que eu mais gosto. Chego a poetizar esse encontro entre os corpos. E é tão boa a sensação de pertencimento, de troca, a grandeza do contato...
Lembro de um certo amigo meu, da UEFS, Vladmir, em seus versos:
Não se morre de amor Se morre de frio O abraço é o agasalho da alma.
Ah, minha alma está morrendo de frio agora!

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