Louquética

Incontinência verbal

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Rosas nos jardins da vida


Acabei de ganhar uma rosa.
Sim, ganhei, não é ficção: eu estava aqui, escrevendo, no quarto de minha amiga, já que estou em outra cidade, e ele me deu uma rosa.
Linda!
Rosa roubada, espólio da formatura de UNOPAR a que eles foram.
Não agradeci à altura porque fui pega de surpresa, toda largada, de óculos, de roupa de ginástica que uso aqui para fugir do frio...ele, um amigo de minha amiga. Não poderia ser mais apropriado este mimo!
A rosa mudou minha noite.
Pensei no Narciso de linhas atrás e lembrei que agora o Príncipe Thales me causa uma ferida narcísica. Fere minha vaidade com a dele, não é Maria Bethânia: "Se alguém me diz/ que ele pode me ferir/ com sua vaidade/ eu prefeiro nem saber/ não acredito..."
Mas eu ganhei muito.
Por causa dele, fiz um exame que eu deveria ter feito há dois meses e tomei providências que vão ao encontro dos meus desejos, isto é, dei meus passos na direção dele, de forma indireta.
Por causa dele, cuidei melhor de mim.
Gostaria de eternizar o momento em que estivemos juntos. Gostaria de ter aproveitado bem mais.
Isso eu odeio em mim: faço umas burrices!!!eu poderia ter feito tudo diferente, poderia ter vivido mais intensamente o momento, poderia ter dado os passos apropriados, mas me deixei agarrar pela covardia. Bem, agora dou os passos possíveis. Melhor do que me sentir parada.
Sim, a rosa: vermelha, linda, repousa ao lado do computador.
Lembrei que ele e eu estávamos de camisas vermelhas quando ficamos juntos. O vermelho da rosa, a tonalidade da paixão...como posso me deixar envolver assim...ah, rosa!!! para minha sorte, ela não tem espinhos.

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