Louquética

Incontinência verbal

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O que há de errado com o meu coração?


Que bom que meu Príncipe manteve contato.
Gostaria de ser mesmo digna de cantar "Se acaso me quiseres, sou dessas mulheres que só dizem sim".
Ah, que bom seria.
É verdade, estou galinhando, namorando muito...mas veja o histórico: eu estava na gaiola.
Eu passei dez anos num namoro sem futuro, com uma pessoa totalmente diferente de mim, isto é que não tinha nada a ver. Depois veio a gaiola da minha paixão por Marcelo. Três anos de prisão.
Amei Marcelo e fui correspondida. Fui feliz por três meses.
A relação acabou, os sentimentos continuaram.
Ele foi meu alfa e meu ômega: princípio e fim de tudo. Amor verdadeiro e intenso que me deixou em luto e trauma ímpares ao acabar. De fato, nunca amei tanto alguém. Talvez nunca mais volte a amar.
Sim, me sinto incapaz de amar verdadeiramente, agora. "Até parece loucura./ Não sei explicar/ É a verdade mais pura: eu não consigo amar".
Se o meu príncipe não me mantivesse contato eu iria me sentir mal, triste, infeliz, inferiorizada...mas minha empolgação é só vaidade...ele é instrumento de minha vaidade...não é amor.
Ele, o meu príncipe Thales, parece Hugh Grant e eu fantasio com isso. No plano da realidade, ele é cavalheiro, educado, inteligente, rico, lindo e admirável: só vendo para acreditar. E também é vaidoso.
Cansei de amar Marcelo e de sofrer por ele.
Cansei de pegar 06 horas de viagem para Aracaju só para ver (olhar) a cara dele e voltar frustrada para Feira, consciente de que jamais teria quem eu amo.
Fiz promessa para Santo Antônio para esquecê-lo.
Agora ele está cem por cento a fim de retomar a relação e eu não consegui dizer a ele que não o amo mais. Como isso pôde acontecer? tudo teria sido tão diferente!!! passou o tempo da paixão. Dizem que a paixão dura até cerca de três anos. A estatística me pegou, a eficácia do simbólico me ajudou e agora não amo mais.
Cacete! Não amo ninguém.
Faz uma falta!!!
Gosto do abraço, gosto de ter em quem pensar antes de dormir, gosto dos sonhos, dos planejamentos, da espera...ah, ter alguém que dentre todos os mortais é o ímpar, é especial...ah, que lindo!!!
Apesar de tudo, viva a leveza!

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