Louquética

Incontinência verbal

terça-feira, 18 de junho de 2013

Dead Kennedys is dead e outras constatações


É assim: os momentos passam, as oportunidades passam e o que não foi dito nunca será.
Tenho visto que os dias passam e não me sobra tempo para escrever aqui. Creio que desde a festa promovida pelo meu ex, com bandas covers, num sábado de maio (ou teria sido abril?), eu pouco expresso das minhas impressões pelo mundo.
Acho que lembrei disso porque não obstante ter sido uma festa boa, tinha o cara com ma camisa do Dead Kennedys. Quem usa, fala ou sabe que banda é o Dead Kennedys?então aquilo pareceu chocantemente anacrônico...Talvez nem fosse isso, mas o fato de eu me ver no espelho do fóssil musical (sem depreciações, gente...é que Dead Kennedys são referências caducas na minha história e infância, sei lá, algo assim...).
Reclamo que nada muda, que os dias são iguais...Mas bastam cinco ou seis dias sem edição para eu ver o que deixei de contar.
Para quem se interessa pela minha pouco interessante vida, digo que os rolos amorosos continuam, que os conflitos da carne me pedem cálculos morais, que penso tanto antes de fazer, que não faço, que devido ao trabalho sinto saudades loucas dos meus gatos, do meu cachorro, que faço ginástica financeira para sobreviver e ginástica cronológica para cumprir os trabalhos que comecei e que,sim, "Creio em Deus-Pai-Todo-Poderoso"para afastar as deliciosas tentações que me aparecem porque o negócio é diabólico mesmo.
Meus chás de sumiço funcionam contra o Zé Bonitinho ultimamente e eu espero que ele nunca descubra meu outro número de telefone. Ah, sim, esta é a novidade: finalmente tenho um número de telefone de operadora badalada e que não divido com ninguém a não ser com os VIPS - errei ao promover a VIP o ficante do cartão amarelo e do futuro bilhetinho azul ( e não apliquei o cartão amarelo foi por conta das minhas fraquezas porque em mim a carne é forte e a dele me agrada demais!Caso clínico, patológico de competência na horizontal que me segura a decisão e o ponto final!). Como eu sei que certas amigas minhas distribuem meus contatos,não contei do número novo.
Meu celular anterior quebrou. Ressuscitei uma relíquia chamada Motorola V3. Isso durou dois dias - a relíquia era sucata. Tive que comprar outro  escolhi um de duplo chip. Meu outro n'mero em 13 anos e eu nunca o deixarei.
Na ânsia de me empurrar um celular mais caro, a vendedora quis aumentar meu limite. Eu disse que não precisava. Ela insistiu, abriu telas, fez consultas e diante da impossibilidade, eu dei risada imaginando que eu deveria estar constando na lista de procurados pela INTERPOL e pela CIA porque ela faria qualquer coisa para aumentar este meu limite a segurar a comissão correspondente. Não aumentou nada. Nem eu queria. Não brinco com créditos nem com finanças. Meu telefone está aí e não quis nunca ter desvarios tecnológicos. O que tenho me basta.
Ah, sim, descobri que o fincante ouve muito Smiths. Sempre me liga quando está ouvindo. Na minha casa, ouve também, cata meus CDs...Não sei se sou eu que lembro os Smiths ou os Smiths que fazem com que ele lembre de mim...melhor do que lembrar os Deads Kennedys (brincadeiras à parte, até onde me consta, as bandas são contemporâneas uma da outra...o resto é só graça minha porque tem umas quatro encarnações que eu não ouço falar em Dead Kennedys)

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