Louquética

Incontinência verbal

sábado, 8 de junho de 2013

Depois...


Gosto que a minha vida me pertença. Mas não nego que às vezes ela nem parece que é minha, que quando não me sobra tempo para escrever, nem para curtir o que gosto, nem para fazer o que me apetece sinto que minha vida foi emprestado ao meu trabalho, a outrem.
Minhas turmas de lá da universidade em Salvador são heterogêneas: tem de tudo, de tudo mesmo. É uma diversidade gostosa e problemática, porque sempre tem o pessoal radical de qualquer coisa e o pessoal chato engajado. Eu não me filio a partido nenhum. Lembro do espanto de minha aluna de Pedagogia, ao me perguntar se eu era marxista, se eu era o que ,em termos de tendência política, partidária, de cosmovisão...E eu respondi que eu era apenas um ser humano que reocnhecia os pontos positivos e negativos naquilo que eu conhecia e de que poderia falar. Outrossim, não é precios ser de lado xis ou ípsilon para ter opinião.
Bom, tenho também minhas simpatias.
Estou particularmente cansada. Estou enrolada também: silenciei o término de uma relação e comecei outra. Há uns minutos o primeiro quis vir me ver, após duas ou três semanas desde que nos vimos, desde que fiz do silêncio uma resposta... E o segundo não sabe de nada! E eu não tive coragem de dizer que há um segundo que, agora, está em primeiro lugar, em primeiro plano.
Ah, estou ocupada, agora não dá. Para piorar, está chovendo um dilúvio! E para o pior ficar ainda pior, lamento ter que viajar amanhã, dormir fora de minha casa para acordar já em Salvador e evitar problemas de tráfego que nas manhãs de segunda são comuns.
Este foi o primeiro ano em que praticamente nem pensei em Dia dos Namorados. Pensei exatamente agora por causa do que me ocorreu por telefone.
Depois, tudo vai ficar para depois. Agora não dá!

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