Fiz uma pequena descoberta incrível: os vestidos Le Ricard!
Fiquei encantada com os cortes, com os tecidos, com
as cores e com o caimento das peças.
Qualquer porcaria de terceira qualidade a
gente compra acima dos R$ 100,00 em lojas populares. Nem pense que se a loja é
chique, o acervo faz jus ao preço e ao status:
muita loja, além de vender peças de qualidade questionável, vende coleções
passadas a preços atualíssimos e a margem de lucro aplicada nunca é inferior a
cem por cento do preço de custo.
Aqui em Feira de Santana, encontramos cada peça Le Ricard a R$70,00 - em lojas do calçadão da Sales Barbosa.
Numa loja do Shopping Salvador, os vestidos Le
Ricard custam em torno dos R$ 200,00.
Uma aluna minha compra aqui em Feira e revende em
Salvador por R$ 150,00 – diz que o público alvo são as evangélicas da Igreja Batista,
que gostam de andar elegantes e bem apresentáveis. Fico contente em saber que as
mulheres já sabem a diferença entre a SIMPLICIDADE e o DESLEIXO e que a fé e as
doutrinas religiosas não antagonizam com a elegância e com o bom gosto no
vestir.
Mais surpresa ainda eu fiquei ao pesquisar a marca
pela internet: a loja fica no Brás, em São Paulo e, por causa de um amigo, lá é
o último lugar onde eu compraria roupas, por desconfiar da qualidade, do bom
gosto e da durabilidade das peças.
A marca tem outras peças, como calças, camisas,
blusas e shorts, mas só experimentei os vestidos. Eles valem a pena! E são
roupas pensadas para as mulheres, não seguindo aquela tendência presente até em
marcas de renome – a Ellus, M. Officer
e a Colcci deveriam aprender com os ‘menores’
que roupas para mulher devem ter corte para o corpo feminino – de fazer roupas
sem preocupação com detalhes, caimento, corte e anatomia femininas.
Ultimamente, larguei os jeans no guarda-roupa e
vivo de vestido por questões de praticidade. Não nego, porém, que é mais
feminino e que simplifica muito na hora de arrumar.
Gosto de visual high
and low, creio que um cinto de marca famosa vai bem com vestidos e peças
simples; que sapatos e acessórios bem escolhidos levantam qualquer visual e que
uma boa composição é como um quadro em que se deve estabelecer o equilíbrio.
Assumo, porém, minhas preguiça em trocar de bolsa...
Acho vestido o máximo, uma peça versátil e indispensável, mas cada pessoa deve ir mensurando o que lhe cai melhor e como articular vestidos e calçados. Como sou louca por sapatos, hesito, mas já aprendi a combinar as partes sem desarmonizar. Não precisa muito para a gente perceber o que se ajusta melhor ao nosso jeito: achei vestidos de que me tornei fã e, pelo jeito, vai demorar para acabar este flerte.
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