Louquética

Incontinência verbal

terça-feira, 12 de junho de 2012

O amor nos tempos árduos


Nestes tempos árduos em que os problemas amorosos são resolvidos com facas Tramontina e algumas malas, não serei eu a cair no clichê de que o Dia dos Namorados é só uma data comercial.
E que seja! Para muita gente o amor é comercial mesmo, é negócio, é arranjo...
Mas para os que acreditam no amor, com suas cicatrizes, angústias, desencontros, afagos, cumplicidades, afetos, com o que há de Bom e o que há de Mal, aproveitem a data como pretexto para festejar a sorte de ter alguém a quem chamar namorado.
E que sejamos clichês, bregas, românticos, melosos, melodramáticos, paspalhões, abobalhados, como convém aos apaixonados, deslumbrados e fora de si.
Amor é sorte. Parabéns aos que têm "a sorte de um amor tranquilo" e aos corajosos que enfrentam a honestidade de uma solidão idônea quando poderiam ficar com qualquer pessoa para fingir que têm companhia.
E parabéns aos que não se cansam de procurar e de esperar por uma grande experiência amorosa.
Bem disse Lulu Santos, em Certas coisas:

Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...

A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz,
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...

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