Louquética

Incontinência verbal

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Conexões



Pode parecer que eu tenho uma extrema má vontade com a tecnologia, mas é o contrário: a tecnologia me persegue, é minha inimiga, até quando recorro aos seus mais novos modelos, poderes e efeitos, ela me deixa na mão.
Finalmente baixei a versão nova do Messenger. E o resultado? toda hora há queda!
Minha internet é mega-máxi-plus-potente (Um)banda larguíssima metida a besta, cheia de megas e prometida velocidade da luz. Entretanto, olha eu aqui, há dias querendo escrever, mas sendo impedida pela falha de conexão - cuja insistência me tira a paciência e desanima meu ímpeto da escrita.
Os grandes poderes da tecnologia não são assim tão grandes e infalíveis e eu deveria saber disso.
Ando agora com uma paranóia de tentar descobrir os mistérios e os prazeres das salas de bate-papo, setor em que não sei nada em termos práticos.
Meus amigos vivem grandes aventuras a partir das salas de bate-papo e foi por causa deles que comecei a aventar a possibilidade, já que sou cheia de preconceitos sobre o tema.
Penso que se a pessoa recorreu à sala de bate-papo, deve ter algo de errado com ela, como há algo de errado com qualquer pessoa cuja vida real é menos excitante que a virtual. Preconceito meu, assumido.
Quem se esconde sob um nickname constrói outra identidade, faz misérias, ouve mentiras e diz muitas mais. É que no fundo, acho que todo aquele que se diz "Moreno, alto, bonito e sensual", não passa de um feioso baixinho catando gente carente na rede. Penso mal dos homens de salas de bate-papo. Das mulheres, não: ou querem sexo ou querem casamento.
Mas essa minha opinião formada veio do convívio com os meus amigos, não da prática.
A exceção foi L. e M., ambos inteligentes e bonitos, que se conheceram num chat. Amigos queridos mesmo.
As meninas que fisgaram casamentos pela web fizeram negócios: os sujeitos eram ricos e feios. Na contabilidade, somam-se os bens à segurança da relação estável, apressando filhos como termos de garantia. Putz, mas são uns caras feios!!! preço alto demais para ter um carro do ano e férias em família no litoral.
Se desejo me jogar no mesmo rio que os meus amigos é porque desejo a mesma coisa que eles: descobertas, aventuras... Mas não sou preparada para nada disso - vide meus perrengues com a tecnologia.
Não gosto de riscos bestas e tenho filtros muito ajustados para selecionar com quem quero falar, mas nunca se sabe o que está do outro lado da rede.
Teoricamente, sempre se pode deletar um chato ou se livrar de um contato inconveniente, bloquear, excluir...quem sabe eu desfaço meus preconceitos?
Se cair na rede...

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