Louquética

Incontinência verbal

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ontem (noite)

Eu tinha muito a dizer. Sou prolixa mesmo, a incontinência verbal não é mera expressão.
Queria contar as coisas, queria dizer que a história que eu tenho para contar aconteceu com uma amiga minha, quem sabe...Mas não dá, até porque mesmo quando a história é ruim, eu gosto da minha história, gosto de ser dona de minhas histórias...Poxa, tanta história que a censura moral dos conhecidos me impede de contar. Aliás, ele, o FJ,bisbilhotou duas linhas do que escrevi. Pedi para ele não ler e fui atendida...Mas não sei por quanto tempo.
Bem, sobre ontem fica assim:

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que me deixa maluca, quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa

Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
(O meu amor - Chico Buarque)

P.S.: Na foto, nós dois - e os cabelos dele, que eu amo, bem perto dos meus!

Nenhum comentário:

Postar um comentário