Louquética

Incontinência verbal

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Ira!

Um coração tomado de ira, realmente, desumaniza a gente. Estou assim, agora: num ódio tão grande contra uma pessoa que é desumana, que a única possibilidade de fazê-la entender a própria crueldade foi ser, também, irascível.
Não fosse isso se tratar de uma pessoa, também larguei o verbo com todos os esses e erres cabíveis para explicar ao meu orientador que a má vontade administrativa era uma coisa, a burocracia era outra e que confiar em e-mails, em justiça, em bom senso e na idoneidade dos colegas de trabalho dele não iria resolver nada, pois passado mais de um ano, nada se resolveu mesmo com tantas palavras empenhadas. Não se diz isso sem receio a um homem como ele, que é honrado e idôneo. Não obstante, ele mede o mundo pela régua dele – e ignora as pilantragens, coerções, corporativismos e total falta de ética dos coleguinhas sagrados, amados e titulados. Essa é minha maneira grossa de dizer que ele não merecia estar no meio daquele povo!
Bem, mas mais boba sou eu: tantas vezes o incompetente, o burro e o desonesto ocupam cargos superiores na hierarquia e a gente tem que aturar absurdos e interpretar relinchos como verdades? Deus, Pai Todo-Poderoso, faça qualquer coisa comigo, mas não me deixe à mercê de um chefe burro ou subordinada aos similares da espécie – sem nenhuma ofensa aos burros, respeitáveis animais trabalhadores e explorados...
Bem, mas deixa eu colocar minha INDIGNAÇÃO na sacola e seguir em frente.

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