Louquética

Incontinência verbal

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Para o raio que a parta...


E se não fosse por uma coisa, seria por outra: o tempo fechou, está chovendo e além de me atolar na tese, se eu fosse à praia me atolaria na lama.
Ficamos quase todos quietinhos em casa no feriado, remanejando a viagem para este final de semana... falta o clima concordar conosco.
Não fui ao Refinados, na Groove. De novo, os meus chegados foram fazer um programa mórbido, de dia, no dia 02: nem têm parentes mortos mas levantaram vôo até o cemitério só para ver gente.
As meninas, como sempre, paqueram; e os caras me vieram com a conversa de que na porta do cemitério vende até whisky - e tomaram mil cowboys a tarde inteira,a pretexto de pensar a finitude.
Daqui a pouco armam uma rave na frente do cemitério São Jorge. Aí ninguém mais vai precisar ler o livro de João José Reis, A morte é uma festa...
Mas, morta estou eu: de cansaço.
E falando em João e em cansaço,o João Paulo,meu fofinho paulistano, está irado, morrendo de raiva de mim... e para arrancar dele o motivo...ih, foi um protocolo.
O motivo é que minha amiga sexólatra andou dizendo que eu estava offline no MSN porque eu estava dando um gelo nele; que ele era burro de não perceber o meu desinteresse...talvez ela tenha falado de C., que é de C. que eu gosto - ah, meu pretérito-mais-que-imperfeito
Entendam: Minha amiga é sexólatra.O sexólatra é um mega-viciado em sexo.
Para um sexólatra não há barreiras éticas, nem limites morais. Assim, o sexo é o único objetivo do sexólatra e tem que ser muito sexo, com muita gente, várias vezes.
No caso, minha amiga fez de João Paulo um alvo. Como o alvo não foi atingido, agora as armas são de outro tipo.
Foi assim quando eu namorava Léo. Foi assim com Thales e é assim com qualquer pessoa que chegue perto de mim, porque ela quer para si.
Acontece que os caras não correspondem. E acontece que nem sempre me ofendo com as tentativas dela - Ora, dane-se!compulsão é uma coisa patológica.
E por mim, que ela vá para o raio que a parta!
Eu não gosto de ninguém como deveria gostar. Ou gosto insuficientemente, mas respeito minha companhia. E se eu não quisesse mais contato, procuraria os meios mais claros de dizer isso.
Acho que me deu um troço e eu ouvi a sábia voz:"Guarda-te bem do amor. Teme esta felicidade!"... e por não ser escolha, estou a salvo!
Na mais óbvia acepção, tenho interesse por quem me interessa e quem me interessa são homens interessantes. Disso não deve restar dúvida.

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