Louquética

Incontinência verbal

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

UiWando para a lua


Eu já critiquei Wando neste blog, porque ele cantou "Moça, sei que já não és pura/seu passado é tão forte,/pode até machucar", porque isso não é coisa que se diga a uma mulher, nem sob a licença criativa do versejar de uma música. Mas sei algumas músicas dele. Bregas, muito bregas, muito óbvias, como Fogo e paixão ou como a tristonha música que marcou minha infância justamente quanto eu morava com a minha madrasta e passava a novela Roque Santeiro em que Wando cantava "...Passarinho na gaiola, feito gente na prisão".
Wando morreu hoje de manhã, ao 68 anos: deve ter vivido tão bem, tão intensamente, que esses 68 anos são mais do que respeitáveis. Saiu da vida mas, antes, botou para lascar!
Se ele colecionava calcinhas, quanto mais seus conteúdos, hein? No túmulo dele, com certeza, poderemos encontrar homenagens deste tipo, daqui por diante.
E assim foi que eu colei essa imagem que o Kibeloco havia postado assim que o Wando foi internado. Que pena que ele não se recuperou!
Mas parei de pegar no pé do Wando - até porque, agora que ele é defunto, vai que seja ele a pegar no meu pé, não é? - porque as mulheres se lascavam em histeria nos shows dele, ousavam, tiravam a calcinha e atiravam no palco, sonhavam assumiam desejos, Uivando, aliás, UiWando para a lua!

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