Louquética

Incontinência verbal

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Tire isso da cabeça! (III)



Ser corno ou não ser?
Eis a minha indagação
Sem você vivo sofrendo,
Pelos botecos bebendo, arrumando confusão...
Você é muito formosa,
Tão bonita e carinhosa do jeito que eu sempre quis
Minha coisinha gostosa,
Dá aos pobres, é bondosa,
Sou corno mais sou feliz.

Sou um homem conformado,
Escuto a voz do coração,
Sou um corno apaixonado, sei que já fui chifrado
Mais o que vale é o tesão.
E na cama quando inflama,
Por outro nome me chama, mas tem fácil explicação:
O meu nome Djair, facinho de confundir com o João do Caminhão.

Vejam só como é que é,
A ingratidão de uma mulher: ela é o meu tesouro,
Nós fomos feitos um pro outro,
Ela é uma vaca eu sou um touro.
E na cama quando inflama,
Por outro nome me chama, mas tem fácil explicação:
O meu nome Djair, facinho de confundir com o João do Caminhão.

Vejam só como é que é,
A ingratidão de uma mulher, ela é o meu tesouro.
Nós fomos feitos um pro outro,
Ela é uma vaca eu sou um touro.

Assim cantou o grupo Mamonas Assassinas, há muito tempo, em suas sábias e poéticas considerações sobre chifres, galhos e traições

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