Louquética

Incontinência verbal

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vida de cão!

Eu ia dizer que levo uma vida de Boston, mas a verdade é que nestes dias em que não escrevi, andei levando uma vida de cão.
Houve coisa boa que se a lembrança permitir, depois eu contarei. Mas o que fica é a velha Lei de Murphy, porque passei mil perrengues para poder, finalmente, hoje, senhoras e senhores, depositar as benditas sete cópias da minha tese lá no Programa de Pós-Graduação. Hosana a Deus e aleluia! Agora, literalmente, posso dizer que o doutorado me custou muito caro.
Tenho uma lista imensa de agradecimentos a fazer, mas fica para a próxima, porque estou um caco. E só para exemplificar, vou contar aqui um diálogo verídico, verdadeiro mesmo, que eu mantive no Mc Donald's do shopping:
ATENDENTE: Pois não, senhora?
EU: (...) Você poderia me dar o cadáver?
ATENDENTE:...
EU: Hã? poxa, eu falei cadáver? cadáver? eu quis dizer cardápio!
ATENDENTE: (Risos) Entendi, senhora... deve ser a proximidade do feriado.
Bom, fiz o meu pedido, saí amarela de vergonha, sabendo que a verdade não tinha nada a ver com a proximidade do feriado de Finados, nem com o Dia das Bruxas, que é hoje: sou eu que estou morta, um cadáver... Este foi o ato falho: estou morta, gente!
Oh, vida de cão!

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