Louquética

Incontinência verbal

sábado, 23 de julho de 2011

Back to black


Eu nem acredito que a Amy Winehouse morreu. Duvido, ando pelos portais online, seriamente acreditando que é tudo marketing, vírus, invencionices...até porque as declarações são todas receiosas, do tipo: "Sky News e Press Association noticiaram a morte da cantora Amy Winehouse, neste sábado".
Todo mundo tem angústias. Umas menos explicáveis que as outras, mas é sempre curioso pensar na angústia daqueles que supostamente têm tudo - fama, juventude, riqueza, amores, fãs, liberdade, amigos, inteligência...
Eu achava o Kurt Cobain um idiota - já foi tarde! se achava tão especial que julgou que era a vida que não merecia ele.
Outra coisa é Jim Morrison: este, sim, poderia ter demorado um pouco mais sobre a face da terra...
Inventamos que Elvys não morreu,apenas foi enterrado.
Achamos que as pessoas famosas que morrem, na verdade não morrem: assumem outra identidade, em outro lugar, em outras circunstâncias...
Deixam a vida para entrar no rol das lendas urbanas.
Ou esperamos a volta de alguns mortos, porque muitos de nós também sonham em voltar.
Se Amy morreu ou não, minha vida não muda por causa disso. Eu gostava de algumas músicas que ela cantava e achava divertido que as bebedeiras dela fossem parte do show. Toda platéia esperava por isso: ver a Amy se entupindo de vodka, toda magra, toda horrorosa, com 15 anos a mais na cara do que na Certidão de Nascimento.
Bom, back to black, como disse a própria

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