Agora, formalmente, encerrando 2015...E dele posso dizer que cumpri o possível dentre aquilo que prometi a mim mesma. O que ficou sem cumprir foram coias conjunturais que não dependiam de mim.
Adorei janeiro de 2015, apesar das tensões: viajei para ótimos lugares, passei dez dias com Victor...Voltei direto para o carnaval. Pronto. De meados de fevereiro a junho, pura crise de amores por Vinícius. Depois, acabou. O amor e a crise. Depois, vieram outras histórias...e um pouquinho só da mesma história.
Bom, mas vamos lá, vou me meter a dar conselhos que ninguém pediu. Quer um ano novo? renove suas atitudes.
Temos tendência a nos repetir, pois que isso é traço de nossa identidade. Experimente fazer diferente, desafiar a compulsão e o automatismo de responder como sempre às circunstâncias,
Crie condições para mudar. Se que se separar, construa reforços emocionais tanto para romper, quanto para sobreviver bem à ruptura.
Quer uma novo emprego? Um salário melhor? crie condições, trace metas, separe duas horas por dia para estudar e não entregue os bons resultados apenas à responsabilidade de Deus: faça a sua parte.
Vai fazer concurso? Se situe. Ninguém come essa ideia de 'fazer por experiência'. ora, quem está inscrito, está concorrendo. E gastar cem reais ou mais de inscrição, ter despesas de deslocamentos, passagens, hospedagens, apenas 'por experiência', não convence ninguém.
Tendo, nós todos, clara noção
da realidade, sabemos da deslealdade subjacente à quase totalidade dos
processos seletivos que permeiam nossa vida prática (do concurso, da seleção de
mestrado, doutorado, do acesso a cargos e serviços) o que, por lógica, nos leva
a desacreditar da idoneidade, da seriedade e da validade de tais processos, já
que se tornam óbvias as duas grandes classes de seres humanos: os PREFERIDOS
(favorecidos) e os PRETERIDOS (deixados para trás).
Aconselho, porém, que ainda
assim, não deixem de concorrer a nada. Não desistam antes de começar porque o
favorito (preferido) já preencheu a vaga. É preciso que você faça a sua parte,
se prepare, seja o quanto melhor possível pois, no mínimo, estará dando
trabalho a quem escolhe e seleciona, estará mexendo com os desonestos, ajudará
a tornar explícitos os mecanismos da falta de lisura de quem tem o poder de
selecionar.
É preciso exercitar o
mergulho interior e reconhecer qual a nossa parcela de responsabilidade em
nossas derrotas. Nem tudo é obra e graça da ação ilícita de outrem: a gente
também falha, seja por negligência, por despreparo ou por desconhecimento e
falta de domínio de certos conteúdos... E a depender da falha, não julgue sua
competência, construída por anos, por quatro horas de um processo seletivo.
Ademais, se quem venceu o fez por merecimento, perder para o melhor não
constitui humilhação.
Para amores novos, porém, sorte. E, acima de tudo, que a boa sorte prevaleça em nossa vida em 2016!