Louquética

Incontinência verbal

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Travessia - para Tatiana


Ah, Tatiana, eu estou triste. Você ainda nem foi e eu já antecipo minhas saudades.
Sabe no post anterior, quando eu citei que "Amigo é coisa para se guardar embaixo de sete chaves"? eu errei. Na verdade, errei na música do Milton Nascimento, porque a música certa seria Travessia, a que está logo ali abaixo.
Digo sincera e tranquilamente: "Forte eu sou, mas não tem jeito: hoje eu tenho que chorar". Poxa, vou ficar mais triste quando o dia de sua ida chegar.
Como heterossexuais convictas, sabemos que o sujeito poético da música não vai se confundir com outra coisa senão com as saudades dos amigos, mas já demos boas risadas das colegas que visitaram a Ilha de Lesbos e por desespero, ficaram por lá... Vou torcer para que tenha muitos orientais no seu campus, na sua turma... Mas, se não tiver, em julho a gente vai à Liberdade, em São Paulo, compensar tão absurda falta... fica a imagem do post como homenagem a você e às suas preferências (também acho que eles são bonitos, mas, você sabe, os argentinos...)

Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou, mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho para falar

Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar?
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu canto, vou querer me matar.

Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver

Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu canto, vou querer me matar

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