Louquética

Incontinência verbal

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Zé Bonitinho não é ficção


Está reconhecendo a imagem? é ele mesmo, o Zé Bonitinho!
Se você pensa que ele é apenas uma personagem da ficção televisiva, desfaço agora mesmo o seu equívoco: eu conheço o Zé Bonitinho da vida real... e ele ligou para a minha casa ontem.
Zé Bonitinho se acha charmoso, lindo e irresistível - e aliás, ele acredita no poder de sua mandioca. Infelizmente, neste item hortifrutífero, o Zé Bonitinho da vida real está em assustadora desvantagem, se é que se pode chamar de mandioca um insuficiente protótipo de amendoim...mas eu sou moça de família, não vou falar desse assunto.
Zé Bonitinho da vida real só falta gritar: "Câmera, close! Microfone, please!" e ainda não percebeu que está fazendo papel de idiota e não de galã.
Zé Bonitinho da vida real, ao me ligar, falou, quando indagado quem era meu interlocutor: "Sou eu, o seu amor!" e não entendeu nada quando eu disse rispidamente: "Eu não tenho amores!".
Zé Bonitinho da vida real não me faz rir: apenas me irrita e me cansa, porque tem dificuldades em ver que eu não quero p%rra nenhuma com ele. Ele não presume que se eu tenho o telefone dele e não telefono, significa que eu não dou a mínima para ele, não estou ansiosa para falar com ele, não me importo com a vida dele, não quero saber dos planos dele e que ele tem tanta importância para mim quanto a marca da cueca do primeiro ministro britânico ou mesmo que os grandes pensamentos filosóficos de Mc Serginho.
Zé Bonitinho da vida real, aliás, não tem a menor graça. Nem tem sabor: é insípido, é sem graça e um dia teve acesso à minha vida porque minhas amigas influenciaram sua entrada, abrindo as portas e dando as senhas. Isso foi uma vez só. E nunca mais!E eu juro: desde fevereiro de 2007, quando eu estava para morrer de angústia e desespero por causa de quem eu amava e, tendo ouvido as meninas que diziam que o remédio para Um é Outro, resolvi dar a maldita chance ao presumido galã insistente.
Zé bonitinho da vida real precisa descolar uma Praça para atuar e se lembrar que eu não quero ser partner dele... e nestes quatro anos esta peste me liga presumindo que "água mole em pedra dura..." - se eu tivesse a pedra, atirava era nele.
Que minha experiência sirva de exemplo para vocês, minhas amigas chegadas: vejam no que dá o desespero de causa!

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