Louquética

Incontinência verbal

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Castelos, sonhos, Sandro...



Eu não quero mais mentir
Usar espinhos
Que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno
Que me atraiu
Dos cegos do castelo
Me despeço e vou
A pé até encontrar
Um caminho, um lugar
Pro que eu sou...
Eu não quero mais dormir
De olhos abertos
Me esquenta o sol
Eu não espero que um revólver
Venha explodir
Na minha testa se anunciou
A pé a fé devagar
Foge o destino do azar
Que restou...
E se você puder me olhar
Se você quiser me achar
E se você trouxer o seu lar...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei dele
Eu vou cuidar
Do seu jardim...
Eu vou cuidar
Eu cuidarei muito bem dele
Eu vou cuidar
Eu cuidarei do seu jantar
Do céu e do mar
E de você e de mim...

Sandro não acredita que eu estou ocupada e não acredita nas minha justificativas para adiar a viagem que eu faria em março.
Ah, que cansaço! eu não tenho mais argumentos: é tudo verdade! e a verdade não funciona.
Não funciona falar das saudades, nem da minha situação atual, nem das obrigações, nem dos prazos...
Ah, vai ouvir Os Cegos do Castelo, vai!

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