Louquética

Incontinência verbal

terça-feira, 1 de março de 2011

Vem cá, me dá tua mão!


Chico Buarque - Luíza

Rua,
Espada nua
Bóia no céu imensa e amarela
Tão redonda a lua
Como flutua
Vem navegando o azul do firmamento
E no silêncio lento
Um trovador, cheio de estrelas
Escuta agora a canção que eu fiz
Pra te esquecer Luiza
Eu sou apenas um pobre amador
Apaixonado
Um aprendiz do teu amor
Acorda, amor
Que eu sei que embaixo desta neve mora um coração
Vem cá, Luiza
Me dá tua mão
O teu desejo é sempre o meu desejo
Vem, me exorciza
Me dá tua boca
E a rosa louca
Vem me dar um beijo
E um raio de sol
Nos teus cabelos
Como um brilhante que partindo a luz
Explode em sete cores
Revelando então os sete mil amores
Que eu guardei somente pra te dar Luiza
Luiza
Luiza.

Ah, gente,não sei viver sem uma trilha sonora! amo esta música! amo Chico Buarque!
Mas não basta dizer que eu amo esta música - ela é linda! e quem me dera ser Luísa e ter um príncipe desse para me dizer estas coisas...
Chovi no molhado, disse o óbvio, não acrescentei nada, mas é que nem há palavras para isso, para o deslumbramento - copiei a letra, mas estou ouvindo a música nessa madrugada (trilha sonora boa para o sono, para bons sonhos...)
É, gente, definitivamente, não é qualquer homem que é cavalheiro ( e o Chico Buarque,então, nem se fala: remanescente dos cavalheiros, inteligente, criativo, sedutor, maravilhoso!). Ele me derrete quando diz, " Vem cá, Luíza, me dá tua mão".
E no princípio de identidade eu me vejo quando Chico Buarque diz:" embaixo desta neve mora um coração"...ah, derreteu neve, coração e tudo junto!

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